Escrevemos numa conjugação coletiva, somos: Trupe Perambula.
Um coletivo de artistas, cidadãos em transito, em dança, na corda-bamba na rua. Perambulamos por este trânsito misterioso construindo nossa identidade de trupe, de artista, de cidadão e; na palavra de velhos bainos: - pela lei natural dos encontros
[...]
"Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu"
e pelos desencontros proporcionados pelas voltas que o mundo dá encontramos no teatro de trupe um início para nossas aventuras de teatro; teatro de trupe - que constrói a partir das perspectivas dos seus membros, bases para dar vazão à uma linguagem coletiva que propõe o aguçamento e amadurecimento de línguas individuais - que nunca se solidificam.
Um coletivo de artistas, cidadãos em transito, em dança, na corda-bamba na rua. Perambulamos por este trânsito misterioso construindo nossa identidade de trupe, de artista, de cidadão e; na palavra de velhos bainos: - pela lei natural dos encontros
[...]
"Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu"
e pelos desencontros proporcionados pelas voltas que o mundo dá encontramos no teatro de trupe um início para nossas aventuras de teatro; teatro de trupe - que constrói a partir das perspectivas dos seus membros, bases para dar vazão à uma linguagem coletiva que propõe o aguçamento e amadurecimento de línguas individuais - que nunca se solidificam.
Nossa junção poderia ter acontecido na universidade, um dos pontos de desencontro que serviu como catalizador deste encontro, mas foi – depois de alguns de nós terem largado o caminho acadêmico – na aulas de acrobacia de Monica Costa, artista circense, que por assim dizer, encontramos em nós a vontade de unir linguagens cênicas e explorar livremente isso que havíamos escolhido ser, gente do teatro.
Nos aprofundamos então na pesquisa prática da arte do ator, como observador e questionador, que posto em cena, na rua, torna-se crítico e agente-social, deste contexto e cientes de que quantos mais elementos permeaiam o desenvolvimento do ator, amplia-se também o universo expressivo que este consegue englobar em suas discussões, em meados de 2010, quando ainda não tínhamos claro qual seria nosso vértice de discusão, decidimos montar um espetáculo que fosse um livre laboratório para ampliar as possibilidades de expressão e ludicidade da nossa poética teatral a partir da pesquisa e junção de três linguagens: o teatro do ator-compositor, a dança teatro e o teatro acróbatico.
A pesquisa teórica-prática do espetáculo, que é composto por estas linguagens - devidamente digeridas pela nossa alimentação autodidata - iniciaram-se em setembro de 2010, tendo sido aprovado pelo o Fundo Municipal de Apoio a Cultura da Cidade de Blumenau em outubro, quando adensou-se o trabalho da Trupe.
Atualmente, com o espetáculo em constante experimentação discutimos a espetacularização das relações humanas na sociedade contemporânea e seus desdobramentos, nos utilizando da linguagem espetacular do circo como veículo metafórico. Além desse espetáculo inclui-se em nossas atividades perfomances e intervenções nas quais a leitura e a trasnformação do espaço - apartir da descontrução cotidiana dos elementos que constituem o mesmo - pretendem despertar a visão e atitude poética em potencial presente nos espaços e nos seres que povoam esse locais.
Os pés perambulantes são:
os amigos sempre bem-vindos...Ana Acácia
Charles Augusto
Beli Lessa
Evelin da Silva
Fernanda Raupp
Luis Guilherme
Mariluce de Freitas
Mônica Costa
Ramon Trajano
Sidnei
e tripédedois
e os gatos Jossué e Sebastião Tadeu (também pé sujo)...
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Quem quiser entrar em contato conosco pode fazê-lo por aqui e/ou pelo e-mail: trupeperambula@gmail.com
